São Paulo possui quase tantos imóveis tombados quanto a nossa antiga capital, Rio de Janeiro, que possui quase 500 anos de história contínua.
Tombamos mais imóveis do que capitais europeias que têm 2 mil ou mais anos de história catalogada.
Não faz sentido. Os critérios adotados pelos nossos órgãos de proteção ao patrimônio histórico tem sido predominantemente políticos, e não técnicos. O resultado disso são centenas de imóveis abandonados porque não lhes foi autorizado seja a demolição ou o uso misto.
Quais serão as mudanças da nossa gestão?
Preservaremos apenas aquilo que de fato tenha valor arquitetônico histórico para a cidade de São Paulo e deixar que o resto dos imóveis passem por transformações para se adequarem ao melhor desenvolvimento econômico e social da cidade.
Hoje, por exemplo, há pouca demanda por uma casa de oito quartos, construída no início do século XX, ao passo que há enorme demanda por lofts e apartamentos de 50m² ou menores no centro expandido. Esse “preciosismo” aberrante faz com que mais famílias morem longe dos seus locais de trabalho, prejudicando o trânsito, a infraestrutura e, por fim e mais importante, a qualidade de vida dessas famílias.
No meu governo vamos preservar tudo que, de fato, tiver valor histórico e cultural e permitir que a destruição criativa dinamize a economia.