São Paulo promoveu por décadas planos muito ruins de habitação para a população mais carente. A estratégia sempre foi a mesma: colocar um amontoado de pessoas de rendas mais baixas nos lugares mais distantes possíveis dos ricos da cidade.
Na minha gestão, isso será diferente.
Nosso plano é fazer uma cidade para todos. Juntamente com as propostas citadas na parte de urbanismo, a proposta para habitação é trazer mais gente para mais perto do centro expandido, fazendo assim com que as pessoas de mais baixa renda tenham não somente uma moradia digna, mas também opções culturais e de lazer próximas às suas residências.
Vale frisar, ainda, que ao adensar a cidade e trazer mais gente para perto, as condições de saneamento básico, de transportes e de infraestrutura de água e luz tendem a ser melhor para todos, porque isso reduz os custos operacionais do Estado neste setor.
Essa consequência é excelente pois nos permite investir em áreas sensíveis como educação e saúde, especialmente para os mais vulneráveis que já seriam beneficiados pelo adensamento.
E isto pode ser feito de modo incentivado e não por obrigatoriedades e travas. Incentivar preços acessíveis a imóveis no centro com recuperação, inclusive, dos imóveis já existentes pode ser mais um caminho para São Paulo