O Urbanismo é o principal pilar para a transformação da cidade de São Paulo em uma metrópole economicamente avançada – e precisa ser, ao mesmo tempo, agradável para os seus habitantes.
São Paulo enfrenta dois problemas principais em termos de urbanismo e mobilidade: o trânsito, que nos faz perder cerca de 50 bilhões de reais por ano, segundo levantamento da FGV e o péssimo conceito urbanístico adotado nas últimas décadas, que priorizou os carros em detrimento das pessoas, tornando a cidade quase hostil aos pedestres.
Felizmente, parte do problema vem sendo solucionado nos últimos anos com o novo plano diretor que prioriza calçadas mais largas, mais amigáveis aos habitantes da cidade e fachadas ativas que aumentam o movimento das ruas, tirando as enormes muralhas que separam a cidade do pedestre.
A mobilidade também tem tido um enorme avanço com o surgimento de transportes de diversos modos (Uber, patinetes, bicicletas compartilhadas e até ônibus) via aplicativos de smartphones, mas que reiteradas vezes são prejudicados pelo poder público.
A mobilidade e segurança trazem maior convivência proporcionando ambiente propício de lazer, turismo e esporte.
O meu objetivo é reduzir os limites de gabarito (altura dos prédios) e aumentar o aproveitamento dos terrenos de modo que as pessoas possam e morar cada vez mais perto dos seus trabalhos, sem empurrar a população mais pobre para áreas mais distantes – um verdadeiro crime cometido pelos planos diretores anteriores.
Não se enganem: São Paulo hoje é a metrópole menos densa do mundo, tendo uma densidade cinco vezes menor que Tóquio, quatro vezes menor que Paris e três vezes menor que Madrid. O problema de São Paulo não é a sua densidade, mas a falta dela.
A cidade deve incentivar e jamais desincentivar através de cobranças abusivas a verticalização. Quanto mais perto as pessoas estiverem, mais o Estado poderá oferecer boa infraestrutura, saneamento básico e transporte. Esse desincentivo à verticalização é, provavelmente, o maior erro histórico da cidade.
Com sua baixa densidade, São Paulo ainda permite aos ricos se separarem geograficamente dos pobres isolando- os nas periferias da cidade.
Meu compromisso é absoluto com toda a inovação tecnológica que venha a melhorar o ambiente urbano da cidade de São Paulo.